sexta-feira, 25 de maio de 2012

Calorimetria indireta

É de sabedoria popular que as pessoas têm metabolismo diferente. Quem nunca conheceu aquele "magro de ruim", que come tudo o que quer e mais um pouco e não engorda? Mais comum, no entanto, são pessoas que se queixam de fazer dietas restritivas e mesmo assim não perder ou perder muito pouco peso. Tudo isso é possível? Claro que sim. De uma maneira simples, o que determina se engordamos ou emagrecemos é a diferença entre o que comemos e o que gastamos. Porém, o que gastamos depende de uma série de fatores: o peso, idade, sexo, atividade física, atividades não programadas (exemplo: se movimentar muito no trabalho ou em casa) porcentual de gordura e de músculo no corpo, quanta energia gastamos para digerir os alimentos, contrações involuntárias de músculos e também fatores próprios do indivíduo que nem sempre podem ser modificados, alguns de origem genética.
É possível medir esse metabolismo? Existem diversos métodos, poucos porém são utilizados na prática clínica. Um deles é a calorimetria indireta, que é capaz de medir o nosso metabolismo de repouso (isso é, o quanto gastamos de enrgia se ficássemos o dia todo em repouso e em jejum). É um exame relativamente simples, de cerca de meia hora de duração que mede nosso metabolismo através de uma máscara que avalia troca de gases do organismo com o meio. Com ela em mãos, conseguimos dizer se uma pessoa é normometabólica, hipometabólica ou hipermetabólica (simplificando: se ela gasta o esperado, menos, ou mais que uma outra pessoa com seu peso, sexo e idade) e com isso definir melhor a quantidade de calorias que uma pessoa deve consumir para conseguir perder peso de maneira saudável.
Felizmente, essa é uma arma que já temos em mão e ajuda muitos indivíduos a ir em busca de seu peso ideal!

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